A Linha do Douro é uma linha de caminho-de-ferro que liga Ermesinde a Barca de Alva, mas que apenas funciona até ao Pocinho, estando desativado o troço entre esta estação e Barca d’Alva.
A linha férrea e o telégrafo eram vistos como sinónimo de progresso em Portugal desde o séc. XVIII e a burguesia do Porto e os produtores de vinho sabiam bem da sua importância. Assim, as obras na Linha do Douro começaram em 8 de Julho de 1873 e estenderam-se pelos anos seguintes, interior adentro. Os troços do Pocinho, do Côa e de Barca d’Alva foram inaugurados em 1887.
Pela Linha do Douro circulavam comboios de mercadorias com bens transformados vindos do litoral. Em sentido inverso, seguiam vinhos, cereais, sementes e matérias primas, como volfrâmio e estanho. Quanto a passageiros, eram mais importantes os serviços regionais. A Linha levou o desenvolvimento social e económico aos territórios mais despovoados.
Na década de 60 e 70 deu-se a crise do setor agrícola, a emigração massiva das zonas mais carenciadas e a crescente desertificação, levando ao desinvestimento em viagens e em locomotivas e à perda de movimentação.
Em 18 de Outubro de 1988 foi encerrado o lanço entre as estações de Pocinho e Barca d’Alva, de 28 quilómetros. Ficaram desativadas as estações de Côa, Almendra, Castelo Melhor e Barca d’Alva.
A Estação Ferroviária do Pocinho é atualmente a estação terminal da Linha do Douro. O potencial turístico da linha tem sido apontado como motivo para a reabertura da Linha do Douro até Barca d’Alva.
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